Aluna: Thaís Araújo Santos
Matrícula: 090014308
FICHAMENTO 2
BRAMBILLA, Ana. (2011) Para
Entender as Mídias Sociais. ...Educação
pg. 166-170
As autoras Bianca
Santana e Carolina Rossi, informam em seu texto que as mídias digitais e a
própria internet podem transformar a educação.
“Inúmeros projetos utilizam blogs, Facebook, Twitter, Orkut, Wikipedia
e YouTube pra dar ares inovadores à educação de um para muitos: o professor
fala e os alunos ouvem (ou fingem que ouvem, ou nem fingem...) e – no máximo –
utilizam seus perfis nas redes sociais para reproduzir o que ouviram ou cumprir
tarefas sem significado”, comenta as autoras. A revolução agora é “muitos para
muitos” em vez de “um para muitos”, pois a arquitetura distribuída da internet
é que possibilita que todos sejam mídias.
Um adulto não conformado com o livro didático adotado
pela escola do seu filho, poderá produzir outro livro, publicar na rede e este,
ser adotado pelas escolas. “No Brasil, a secretaria Estadual de Educação do
Paraná criou um programa de formação de professores que oferecia uma
licença remunerada e pontos na carreira dos profissionais que escrevessem
“folhas”, “papers” sobre os assuntos que lecionavam. O sucesso do projeto foi
tanto que ele originou o Livro Didático Público, com
exemplares que contemplam todas as séries e disciplinas do Ensino Médio. Os
livros são impressos pela Secretaria sob demanda, em quantidade suficiente para
atender às necessidades das escolas. E ficam disponíveis online, para que
qualquer um utilize.”, dizem Bianca e Carolina. Editoras comerciais também têm inovado em
modelos de negócios que reconhecem a autoria de professores e estudantes; que
permitem o uso e a alteração das obras e a impressão sob demanda.
Por outro lado,
no Programa Nacional de Livro Didáticos (PNLD), ainda são comprados exemplares
físicos de livros para serem distribuídos nas escolas, o conteúdo desses livros
continua pertencendo aos autores ou às editoras, no conhecido modelo “um para
muitos”. “Ninguém está dizendo
que o autor não precisa ser reconhecido. Pelo contrário, é essencial atribuir e
divulgar a autoria. Mas propriedade é outra coisa. Com as compras separadas,
qualquer pessoa, mesmo fora da escola, poderia utilizar aquele material
didático para aprender, ou poderia contribuir para sua melhoria; no melhor
cenário “muitos para muitos” ”,critica as autoras.
A maneira
como a mídia está sendo inserida no processo educacional é fascinante, pois é
possível conciliar o processo de ensino-aprendizagem com a tecnologia cada vez
mais avançada. O fato das empresas disponibilizarem livros didáticos em
formatos livres, facilita o acesso ao conhecimento e contribui para o
meio-ambiente (já que não será preciso a impressão dos mesmos), além de
professores e alunos poderem alterá-los contribuindo para o aprimoramento do
conteúdo ministrado.
Um dos pontos a melhorar, é o de que muitas empresas ainda
não aderiram a essa nova “transformação da educação” continuando com os livros
físicos sem dispinibilizá-los nas mídias. “Com isso, os professores e
estudantes que recebem os livros do governo não podem remixar, alterar ou
copiar o conteúdo.”, incita as autoras, dificultando assim, o processo livre de
conhecimento que poderia estar acontecendo na internet e nas escolas.
É possível concluir que, por fim, o processo a ser
agregrado futuramente será o de “muitos para muitos”. As mídias e a educação
estão avançando continuadamente e quando agregradas, contribuem positivamente
para a formação e transmissão de conhecimento em diversos países e comunidades,
alcançando até as menos favorecidas financeiramente.
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